Bê-á-bá da Liderança 2/3 – Liderados

Neste post, vamos dar continuidade à Série Bê-á-bá da Liderança, falando sobre Liderados. Nós já escrevemos sobre o Processo de Liderança. No próximo post, será a vez de falarmos sobre o Líder.

Assim como no post sobre Liderança , usaremos como exemplo um texto da bíblia, que também está no livro de Mateus 4:18,19 que diz:

“E Jesus, andando junto ao mar da Galiléia, viu a dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão, os quais lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores; E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens”.

O Liderado é aquela pessoa que tem o papel de atuar para que os objetivos sejam alcançados. Realizar esse papel de forma organizada e coesa não é tarefa simples sem a liderança de alguém. Isso nos leva a algo muito interessante: quando um grupo de pessoas precisa realizar uma tarefa e nenhum líder formal é estabelecido, um líder surgirá naturalmente.

Nas empresas, liderados são os colaboradores. Eles podem estar sob a influência de um líder direto ou indireto. Direto é aquele que está logo acima deles, em termos de poder de decisão – como o coordenador ou gerente.

No mundo ideal, os liderados são escolhidos pelo líder, como os apóstolos foram escolhidos por Jesus. Mas no mundo corporativo nem sempre essa escolha ocorre. Na maioria das vezes a equipe de trabalho já está formada antes da chegada do líder. Quando isso acontece é natural que os colaboradores tenham expectativas e receios sobre como será a relação com o líder. E também como este os conduzirá rumo aos objetivos.

Isso significa que eles esperam ter um canal de comunicação aberto e claro com o líder. Esperam que ele passe à equipe um sentimento de confiança. Se gestor não reconhece a importância de seus liderados e trata-os com indiferença ou ar de superioridade, não prosperará, pois não obterá deles a cooperação necessária.

Mas o líder também tem um nível de insegurança sobre como será aceito pela equipe, sobre como seus membros se comportarão em relação a ele. E quero lembrar que a confiança e a comunicação é uma via de mão dupla. Não é apenas o líder que precisa estar aberto à comunicação e passar confiança aos colaboradores. Estes também precisam estar abertos ao diálogo e demonstrar que são confiáveis.

O sucesso do processo de liderança depende muito da atenção dada aos liderados. É preciso seguir o exemplo de Jesus e estar presente no dia-a-dia dos colaboradores, acompanhando o trabalho com espírito de contribuição para o desenvolvimento profissional e também pessoal deles. E assim, eles estarão dispostos a seguir a influência positiva do líder e a cooperarem para o bem de todos.

Pense nisso!